Todos os Santos

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Nos primeiros séculos do cristianismo, o culto aos Santos se orientava, sobretudo para os Mártires. O martírio era o ideal de santidade vivido pelos cristãos, inspirados em levar uma vida parecida com a do Cristo em tudo, inclusive na morte. Em 1441, sairia o livro “Imitação de Cristo” confirmando este ideal de fé e vida cristã.

No século VIII, Gregório III construiu na Basílica de São Pedro uma Capela ao Divino Salvador, à sua Mãe Santíssima, aos Apóstolos e a todos os Mártires e Confessores. Iniciava-se, assim, a chamada festa dos Santos.

Por volta do ano 737 inseriu-se na Missa uma comemoração a Todos os Santos e, no século IX, o Papa Gregório IV fixou a data comemorativa em 01 de novembro.

Na Festa de Todos os Santos comemoramos todos os membros desta “família”, canonizados ou não, conhecidos ou desconhecidos. São os Santos de cada Nação, de cada Reino, de cada Religião, de cada Cidade e de cada Família.

DIZ O CATECISMO DA IGREJA:

Santidade da Igreja brilha nos santos. §867 A Igreja é santa: o Deus Santíssimo é seu autor; Cristo, seu esposo, se entregou por ela para santificá-la; o Espírito de santidade a vivifica. Embora congregue pecadores, ela é “imaculada (feita) de maculados” (“ex maculatis immaculata”). Nos santos brilha a santidade da Igreja; em Maria esta já é a toda santa.

Santos modelos de santidade. §2030 É em Igreja, em comunhão com todos os batizados, que o cristão realiza sua vocação. Da Igreja recebe a palavra de Deus, que contém os ensinamentos da “lei de Cristo”. Da Igreja recebe a graça dos sacramentos, que o sustenta “no caminho”. Da Igreja aprende o exemplo da santidade; reconhece a figura e a fonte (da Igreja) em Maria, a Virgem Santíssima; discerne-a no testemunho autêntico daqueles que a vivem, descobre-a na tradição espiritual e na longa história dos santos que o precederam que a Liturgia celebra no ritmo do Santoral.

Valor das boas obras dos santos. §1477 “Pertence, além disso, a esse tesouro o valor verdadeiramente imenso, incomensurável e sempre novo que têm junto a Deus as preces e as boas obras da Bem-aventurada Virgem Maria e de todos os santos que, seguindo as pegadas de Cristo Senhor, por sua graça se santificaram e totalmente acabaram a obra que o Pai lhes confiara, de sorte que, operando a própria salvação, também contribuíram para a salvação de seus irmãos na unidade do corpo místico.”

O APELO DA PALAVRA DE DEUS

A Bíblia faz um constante e profundo apelo para a santidade: “sejam santos!”

Na primeira carta de Pedro Lemos: Como filhos obedientes, não devem mais viver como antes, quando ainda eram ignorantes e se deixavam guiar pelas paixões. Pelo contrário, assim como é santo o Deus que os chamou, também vocês tornem-se santos em todo o comportamento, porque a Escritura diz: ‘sejam santos, porque eu sou santo’” (1Pd 1,14-16).

Na carta aos Filipenses, o apóstolo relembra a originalidade da fé: “Não façam nada por competição e por desejo de receber elogios, mas por humildade, cada um considerando os outros superiores a si mesmo. Que cada um procure, não o próprio interesse, mas o interesse dos outros. Tenham em vocês os mesmos sentimentos que havia em Jesus Cristo: Ele tinha a condição divina, mas não se apegou a sua igualdade com Deus. Pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo” (Fl 2,3-7). Confira, também, Lv 11,45; 19,2; 20,7; 20,26 At 1,14; Rm 15,5; 2Cor 13,11.

Ser santo, na linguagem do ano da misericórdia é ser misericordioso como o Pai.

Sejamos, pois, santos!

 

Por: Pe. Edivaldo Pereira dos Santos

Foto: Google

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