O Brasão

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Conheça o novo símbolo e seu significado

A Diocese de Oeiras, ao completar seus 75 anos de instalação, apresenta o seu novo brasão. Antes, seu símbolo era bastante simples, uma vez que se apresentava sem escudo e, portanto, sem elementos de identificação do contexto sociocultural em que está inserida.  

O brasão tem dois grandes campos, em azul e vermelho:

O campo azul que lembra o infinito, o nosso destino, o ponto de chegada para onde todos nós peregrinos caminhamos; mas remete-nos também à cor do manto azul de Nossa Senhora, padroeira e protetora, a Senhora da Vitória. 

Por sobre o campo azul encontra-se o símbolo mariano representado pelas letras “A” e “M” sobrepostos, remetendo à saudação do Anjo Gabriel: “Ave Maria”, coroada da Vitória que sua fé firme e confiante lhe premiou pelo mérito de Jesus Cristo, Salvador e Rei da humanidade.

O campo vermelho nos remete imediatamente às tradições da Festa do Divino vivenciadas em várias paróquias da Diocese de Oeiras por ocasião do Dia de Pentecostes. Também nos sugere mantermos viva a memória de uma Igreja que deve ser sinal e testemunho dos mártires de ontem e de hoje que deram suas vidas e derramaram o seu sangue pela causa do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.  

Por sobre o campo vermelho encontram-se dois elementos: A flor-de-passos e o mandacaru. A flor-de-passos simboliza o Bom Jesus dos Passos e a identidade oeirense segundo a grande fé e devoção testemunhadas por ocasião da Semana Santa. O mandacaru representa a localização geográfica na qual a diocese está inserida, o chão da missão, o sertão do Piauí; ao mesmo tempo faz memória a Dom Edilberto Dinkelborg, 3º bispo de Oeiras, que dizia: “O mandacaru vive na dureza do sertão, seco e esquecido, mas quando, na calada da noite, abre sua flor, vemos a grandeza de Deus”.  

Por sobre o escudo se encontra a mitra, presença do bispo, sinal de unidade e comunhão da igreja diocesana. Com as duas franjas, o Antigo e o Novo Testamento, revela a plenitude do sacerdócio. 

A cruz e o báculo se cruzam e transpassam o brasão. A Cruz, instrumento de suplício, nos faz abraçar o martírio se necessário, pois é a expressão da misericórdia e da redenção. Seu cabo pontiagudo convida a implantar o Reino, através da vida missionária. O báculo pastoral, o cajado que o missionário leva em seu caminho, sugere que a estrada é longa, e não cabe cansaço. Por fim, a faixa na base identifica a diocese e a história que fazemos, que tem um começo definido, mas o fim é a eternidade.

Antigo brasão da Diocese de Oeiras