Tem início na quinta-feira no Vaticano encontro sobre drogas e vícios

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O flagelo do tráfico de drogas favorece a violência e espalha as sementes do sofrimento e da morte: isso requer um ato de coragem da sociedade. Parte de uma reflexão do Papa Francisco o trabalho de preparação da conferência “Drogas e vícios: um obstáculo ao desenvolvimento humano integral”, que se realizará no Vaticano, na Sala Nova do Sínodo, de 29 de novembro a 1º de dezembro próximos. O evento, organizado pelo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, foi apresentado nesta segunda-feira (26/11) na Sala de Imprensa da Santa Sé.

Antigas e novas drogas

Os participantes são provenientes de 63 países e até o momento se registraram em 465 disse mons. Charles Namugera, oficial do mesmo Dicastério e organizador da conferência, focalizando a atenção sobre “antigas e novas drogas”: com a ajuda do escritório da ONU para o controle de drogas e a prevenção ao crime, será feita uma análise – explicou – sobre “produção, tráfico e consumo” no mundo das chamadas antigas drogas, “cocaína, heroína, cannabis”; enquanto com a colaboração de outros especialistas se falará das “novas drogas, substâncias psicoativas disponíveis na internet, a baixo custo e de forma anônima, como chás”. Os dados mais recentes em nível internacional dizem respeito às drogas antigas: “em 2015 – destacou mons. Namugera – cerca de 250 milhões de pessoas no mundo usaram drogas pelo menos uma vez e cerca de 30% delas sofrem de distúrbios relacionados ao consumo de droga e precisam de tratamento específico “.

Vícios da Internet

A conferência se apresenta como “uma oportunidade para atualizar sobre dependências, entendidas nos significados antigos e mais recentes, portanto vícios de substâncias e de novos vícios da Internet, jogos de azar e dependências sexuais”, esclarece prof. Nicolò Pisanu, reitor do Instituto Superior Universitário de Ciências Psicopedagógicas e Sociais “Projeto Homem” filiado à Pontifícia Universidade Salesiana. Os encontros ao mesmo tempo, acrescenta o especialista da Federação Italiana de comunidades terapêuticas, querem aprofundar “as questões e os conhecimentos sobre como se desenvolve a tomada de consciência” por parte daqueles que sofrem com esses problemas e “de intervenções educativas e terapêuticas neste campo “.

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