Como parte integrante do plano de formação os seminaristas participam de retiros semestrais promovidos por cada casa de formação. Vejamos um pouco de como foi o retiro para os seminaristas de nossa diocese: Joaquim Coelho (propedêutico); Bruno Rodrigues e Sávio Sousa (discipulado); Marcos Silvan, Flávio Lopes e Ellison Bezerra.
No seminário São João Paulo II, os seminaristas propedeutas tiveram como norte o tema “Chamado a ser discípulo de Jesus” e teve como pregador o Padre Klebert Viana. Os participantes foram chamados, estando em silêncio, a meditar sobre as seguintes motivações: “Coragem! Sou eu. Não tenhas medo”, “Coragem! Levanta-te. Ele está́ te chamando”, “O que procurais?”, “Este é o meu filho amado. Escutai-o” e ainda o tema “O pai bom”. Foram vários momentos de grande intimidade com o Pai que os chamaram a segui-lo, renovando o compromisso ao passo que recebiam forças para seguirem firmes no propósito de Deus.
Já o retiro semestral do primeiro ano da filosofia foi realizado no Seminário Dom Edilberto Dinkelborg e aplicado pelo Padre Anderson Lopes. Foi propiciado momentos de grande espiritualidade e crescimento pessoal. Vivências, orações intensas, silêncio, contemplação, meditação dos evangelhos e momentos de adoração ao Santíssimo Sacramento foram as conexões significativas que permitiram viverem a temática proposta: “Encontrei o amado da minha vida. Agarrei-o e não o soltarei” (Ct 3,3). Por fim, o retiro encerrou na Quarta-feira (05) de Cinzas propiciando assim a reflexão sobre a mortalidade e a necessidade de conversão.
Reunindo os seminaristas do segundo ano de filosofia até os do terceiro ano de teologia foi aplicado o retiro no estilo inaciano pelo Irmão Epifanio B. Lima, SJ proporcionando um tempo de preparação e interiorização na temática “Peregrinando pelo reino em esperança discernida”. Tempo este que levou os participantes a refletirem sobre o discernimento na caminha de vida espiritual no reino e no encontro pessoal com Deus. A criação do mundo, a epifania, a decisão pelos anawin, a vida oculta de Jesus, a transfiguração e a vida pessoal de cada formando foram a maioria das temáticas aplicadas. Sempre precedidos pela motivação “Para vermos nova todas as coisas em Cristo[…]” o pregador disponibilizava o tempo programado e necessário para as meditações e orações.
Retirar-se não quer dizer esquecer a vida cotidiana. É buscar fortalecer laços estando intimamente com Deus para que, nessa vida corrida, se possa dar prioridade para estar cada vez mais unido a Ele e, fazendo sua vontade, realizar a tão sonhada vida vocacional. Foram experiências inesquecíveis para os nossos seminaristas em que os deixaram mais próximos do Senhor e mais comprometidos com a vocação no dia a dia.