O ‘ano que vem’ não está longe. Pelo contrário, 2022 está ai!
Tudo o que fazemos deve passar, sempre, por avaliação. Avaliar é preciso para corrigir, decidir, recomeçar, reorientar. Avaliar é preciso para conseguirmos fazer uma boa revisão de vida: os planos, os projetos, as decisões, os compromissos…
Avaliação e auto-avaliação. Porque não basta olhar a vida a vida a partir de fora. É preciso entrar dentro de si mesmo e fazer o confronto com a verdade.
Avaliação se faz o tempo todo. Não vamos esperar o fim do processo, porque pequenos desvios podem se tornar maiores se não forem corrigidos a tempo. Temos que ser como as cozinheiras que, não esperam que a comida esteja na mesa para verificar se deu tudo certo: enquanto preparam a receita, vão provando de vez em quando, verificando o ponto de cozimento, a consistência do molho… assim podem tomar as providências necessárias.
Para uma avaliação bem sucedida deve-se levar em conta três aspectos importantes: 1) identificar problemas e acertos durante a execução dos trabalhos; 2) comparar o resultado obtido com o que tinha sido proposto nos objetivos e 3) procurar descobrir as causas das falhas para cuidar delas mais adiante.
Devemos avaliar, entre outras coisas: as relações interpessoais; a qualidade da participação, da partilha e do crescimento; a solidez dos resultados; as descobertas feitas durante o trabalho; a eficiência (ser eficiente não é trabalhar demais; é trabalhar de tal forma que se consiga o máximo possível sem desperdício de esforço); a satisfação que as pessoas tiveram (ou não) por ser parte do que foi realizado; as novas necessidades que percebemos a partir do que deu certo e do que deu errado.
Avaliação não é “fecho de ouro” para encerrar nada. Feita a avaliação, é preciso que ela tenha conseqüências: se algo está errado, se há deficiências, alguma ação nova há de acontecer para tentar sanar o problema.
Encarando a importância da avaliação conseguiremos fazer Revisão de Vida!
Imagine que você está para morrer. Peça tempo para estar a sós e escreva para os seus amigos uma espécie de testamento, cujos capítulos ou partes poderiam ter títulos baseados nos seguintes tópicos:
- As coisas que amei na vida…
- As experiências que me foram caras…
- Esta idéias me trouxeram libertação…
- Estas crenças eu deixei para trás…
- Esta convicções foram minhas normas de vida..
- Eu vivi para tais coisas…
- Estas foram as visões interiores que obtive na escola da vida…
- Visão de Deus, do mundo, do homem, de Jesus Cristo, do Amor, da religião, da Oração:
- Estes foram os riscos que enfrentei…
- Estes foram os perigos com que brinquei…
- Estes foram os sofrimentos que me amadureceram…
- Estas são as lições que a vida me ensinou…
- Estas são as influências que modelaram minha vida (pessoas, ocupações, livros, acontecimentos…)
- Estes são os textos bíblicos que iluminaram meu caminho…
- Estes são os fatos de minha vida dos quais eu me arrependo…
- Estas são as realizações de minha vida…
- Estas são as pessoas que venero em meu coração…
- Estes são os meus desejos não realizados…
- Agora, procuro um final para este documento…
- Uma poesia (minha ou de outro); uma oração; um desenho; uma foto de revista; um texto bíblico; ou qualquer coisa que me pareça apropriada para pôr um fecho neste meu testamento…
Faça isso e 2022 será completamente diferente que 2021, pelo menos no quesito empenho pessoal com a própria vida!
Por: Pe. Edivaldo Pereira dos Santos
Foto: Google