Nesta Quinta-feira Santa (09), às 21 horas, concentrados no Patamar da Catedral, uma multidão de homens com suas tochas acessas, percorreram as ruas da cidade de Oeiras, simbolizando a perseguição dos soldados Romanos que procuravam Jesus para prende-lo.
Com cânticos, hinos e orações as luzes da cidade apagada e iluminadas pelas tochas, seguem em direção para o patamar da Catedral para ouvirem as palavras do bispo e o sermão do Fogaréu e numa só voz proclamar que Jesus é luz do mundo e vai restabelecer o seu Reino de amor na terra.
Esse ano o Sermão do Fogaréu foi proferido pelo Pe. Francisco das Chagas, pároco da Paróquia Sra. Sant’Ana de Arraial- Piauí.
O padre Chagas, lembrou que os homens que hoje seguem com o fogo, não seguem com o intuito de prender Jesus, mais para estarem perto de Jesus.
Que uns vem pela tradição, outros porque foram convidados, outros porque querem manifestar a sua fé. Independente da intensão, foi Deus que chamou a cada um para segurar a sua vela e expressar a sua fé.
Deus concede a graça de todos serem homens de fé, homens que decidiram nesta noite caminhar com Jesus, um Deus tão bom, fiel que se doou por nós e mostrou o quanto devemos viver. Viver no amor e na paz.
E no contexto atual mais do que nunca, precisamos manifestar isso dentro de nossas famílias, por onde passar, porque o mundo está marcado pela violência.
O mundo marcado por pessoas que despejam ódio e que nós nossa atitude deve ser diferentes do que praticam essas erros.
Que hoje lembramos a atitude dos soldados Romanos de perseguir Jesus e que nós queremos fazer o contrário.
Nossa caminhada não deve ser para correr atrás de Jesus e condena-lo, pelo contrário é para entrar em romaria, alimentar nossa fé e peregrinar com nosso Senhor Jesus Cristo e caminhar com o coração ardente, com pés no chão, olhando para a realidade ao nosso redor e querendo transformar o mundo para melhor, pois a mudança depende de todos.
A Semana Santa de Oeiras, segue com programação onde os fiéis podem viver uma experiência de fé e possam reviver o caminho de Jesus até a sua morte e ressurreição.
Por Dalva Carvalho