O QUE VOCÊS ESTÃO PROCURANDO?

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Cada vez mais estamos nos distanciando do fundamental.

O risco é de uma vida sem sentido, sem rumo e sem direção!

Não faltam caminhos e mestres para satisfazer a busca frenética, de uma multidão de gente, que tenta satisfazer, a qualquer custo, o prazer religioso e espiritual. Esta busca de prazer é do tipo insaciável porque, tem a ver com a satisfação imediata de certas vontades, desejos e aspirações, nem sempre iluminadas, pelo desejo de conversão e seguimento que, é a base da busca de quem se deixa conduzir por aquele a quem se busca.

Quem busca, tão somente, o prazer religioso e espiritual, torna-se um consumidor inveterado de ‘produtos sobrenaturais’, a pronta entrega, provenientes de gurus, conselheiros, guias, consultores, influenciadores etc. Algumas vezes acontece com o dispêndio financeiro, mas, o tempo todo com o custo da alienação da consciência, do desejo e da vontade.

Com a facilidade de acesso ao acervo planetário de informações, conteúdos, ideias, doutrinas, jargões, novidades, criações, verdades e, inclusive, fake news, através da internet e dos seus diversos meios e recursos para fazer chegar em qualquer lugar, as pessoas estão se enchendo, à exaustão. Mas, na verdade, a satisfação permanece momentânea, sustentando um viciante sistema de busca circular que, não impulsiona para frente; que não apresenta horizonte; que não liberta e nem faz crescer, mas faz girar em torno de si mesmo e das coisas conseguidas para obter o prazer.

Não é sem razão que os fanáticos religiosos expandiram a forma de expressão do seu fanatismo – com propensão à insanidade – também, para dentro da política, da economia, da arte, da cultura, da educação… criando polarizações macabras, sustentadas pelo ódio, pelo terrorismo digital, pela violência, pela execração do diferente, pela sofisticação da barbárie…

O essencial humano é ser humano, mas com a desumana tendência das novas vertentes de afirmação e autoafirmação, que se servem da manipulação do divino e da religião, além da maliciosa desconstrução do edifício simbólico histórico, que serve de material para a arquitetura do sentido da vida, se não dermos um passo atrás, de volta ao começo, corremos o risco de uma “guerra de todos contra todos”. Porque um assombroso vozerio está tomando conta dos nossos espaços de convivência, com um flagrante ataque ao diálogo, ao respeito e à dignidade.

A volta ao começo significa relançar a vida para um ponto de partida que seja, para cada indivíduo, em particular, e, para todos, em geral, a busca de sentido que inspira, motiva, orienta, mas, também, faz viver e conviver.

Para empreender a volta deve-se fazer a pergunta fundamental: “o que é que vocês estão procurando?” Esta pergunta está no bojo de uma das buscas mais importantes, dos discípulos de João Batista, no encontro com Jesus, o Mestre, e serve de referência para quem quer ver a vida iluminada com um sentido.

“No dia seguinte, João aí estava de novo, com dois discípulos. Vendo Jesus que ia passando, apontou: “Eis aí o Cordeiro de Deus.” Ouvindo essas palavras, os dois discípulos seguiram a Jesus. Jesus virou-se para trás, e vendo que o seguiam, perguntou: “O que é que vocês estão procurando?” Eles disseram: “Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras?” Jesus respondeu: “Venham, e vocês verão.” Então eles foram e viram onde Jesus morava. E começaram a viver com ele naquele mesmo dia. Eram mais ou menos quatro horas da tarde. André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram as palavras de João e seguiram a Jesus. Ele encontrou primeiro o seu próprio irmão Simão, e lhe disse: “Nós encontramos o Messias (que quer dizer Cristo).” Então André apresentou Simão a Jesus. Jesus olhou bem para Simão e disse: “Você é Simão, o filho de João. Você vai se chamar Cefas (que quer dizer Pedra)” (Jo 1,35-42).

O sentido da vida está na alegria do encontro com Jesus e na conversão que sustenta o seguimento de suas pegadas.

 

Por: Pe. Edivaldo Pereira dos Santos

Foto: Google

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