O poder do Pão só a Deus pertence!

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“Comi o pão que o diabo amassou”, dizem algumas pessoas quando vivem situações que impõem grandes sofrimentos e dificuldades.

Sempre eu ouvi dizer que o pão, no sentido estrito (fermentado de farinha) e no sentido lato (qualquer alimento) é a coisa mais sagrada do mundo. Razão pela qual ninguém tem o direito de desrespeitar, esbanjar ou desperdiçar.

Todas as culturas do mundo tem algum tipo de pão.

Na religião se celebra a Ceia do Senhor como memorial de vida eterna.

Na Sagrada Escritura, o próprio Jesus diz que é o pão da vida.

Ora, a expressão “pão que o diabo amassou”, mesmo querendo descrever um elevado grau de desespero a que é submetido uma pessoa, numa indescritível situação de sofrimento, não engendra, ela, uma grande contradição, ofensa e afronta à sacralidade do pão? O que tem a ver o diabo com pão? Que massa poderia ser chamada pão, manipulada pelas mãos do diabo?

Por acaso esquecemos que pão está, sempre, ligado a mesa, partilha, solidariedade, bondade, compaixão, relações estreitas de fraternidade, amizade e família? Será que não vemos pão saciando a fome? Será que nunca ouvimos um agradecimento por causa do pão? Será que não nos lembramos de nossa mãe ao pé do fogão ou do forno a lenha?

O diabo não entende, não conhece e não amassa pão!

O diabo é, sim, um enganador. Ele usa, sim, história de pão para seduzir, matar e destruir como fez com Judas na última ceia:

“Durante a ceia, o diabo já tinha posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, o projeto de trair Jesus” (Jo 13,2).

Depois de lhes lavar os pés, Jesus disse: “Eu garanto que um de vocês vai me trair.” Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando. Um deles, aquele que Jesus amava, estava à mesa ao lado de Jesus. Simão Pedro fez um sinal para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando. Então o discípulo se inclinou sobre o peito de Jesus e perguntou: “Senhor, de quem estás falando?” Jesus respondeu: “É aquele a quem vou dar o pedaço de pão que estou umedecendo no molho.” Então Jesus pegou um pedaço de pão, o molhou e o deu para Judas Iscariotes, filho de Simão. Nesse momento, depois do pão, Satanás entrou em Judas. Então Jesus lhe disse: “O que você pretende fazer, faça logo.” Ninguém aí presente compreendeu por que Jesus disse isso. Como Judas era o responsável pela bolsa comum, alguns discípulos pensaram que Jesus o tinha mandado comprar o necessário para a festa ou dar alguma coisa aos pobres. Judas pegou o pedaço de pão e saiu imediatamente. Era noite. (Jo 13,21-30)

Somente Deus Pai tem o poder do pão. Ele nos deu o pão do céu!

“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede. Eu já disse: vocês me viram e não acreditaram” (Jo 6,35-36). “E Jesus continuou: ‘Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá para sempre. E o pão que eu vou dar é a minha própria carne, para que o mundo tenha a vida.’ As autoridades dos judeus começaram a discutir entre si: ‘Como pode esse homem dar-nos a sua carne para comer?’ Jesus respondeu: ‘Eu garanto a vocês: se vocês não comem a carne do Filho do Homem e não bebem o seu sangue, não terão a vida em vocês. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue vive em mim e eu vivo nele. E como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, assim, aquele que me receber como alimento viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que os pais de vocês comeram e depois morreram. Quem come deste pão viverá para sempre’.” (Jo 6,51-58).

Por: Pe. Edivaldo Pereira dos Santos

Foto: Google

 

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