O BRAÇO DE DEUS NÃO FICOU CURTO PARA SALVAR

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Nossas ações, na fé, cooperam com as obras de Deus e tem um alcance temporal importante, uma vez que, tudo o que fazemos repercute sobre aqueles com os quais temos laço de proximidade.

Todos nós exercemos algum tipo de influência sobre as pessoas, tanto para o bem, como para o mal. Nesse sentido podemos ser instrumentos de Deus para a salvação do mundo, como se fôssemos os seus olhos, sua boca, seus ouvidos, suas mãos, seus braços… seu corpo.

O tempo todo Deus quer precisar de nós para a sua obra e para o seu Reino, embora ele não dependa de nós! Sua graça é que nos prepara e nos atrai para ele. A iniciativa é sempre dele. O mérito é sempre dele. A bondade é sempre dele. Sem que ele nos mova, mesmo tendo dentro de nós o seu amor inscrito em nossos corações, somos muitas vezes indiferentes, ingratos, malversados, incautos, infiéis, traidores e autossuficientes.

Deus usa o profeta Isaias para alertar o seu povo e, esse alerta chega até nós, hoje porque, não raras vezes, somos influenciadores contra Deus e sua obra.

“Veja! O braço de Javé não ficou curto para salvar, nem seus ouvidos ficaram surdos para ouvir. Ao contrário, foram as culpas de vocês que acabaram se transformando num abismo que os separa do seu Deus; por causa dos erros de vocês, Javé escondeu o rosto, para não os ouvir.

Vocês estão com as mãos sujas de sangue, estão com os dedos manchados de crimes, seus lábios só falam mentira e suas línguas sussurram maldade. Não há ninguém que acuse com justiça, não há quem faça um processo com honestidade.

Todos confiam em coisas que não têm valor e só falam o que não é verdade; concebem o crime e dão à luz a maldade. Chocam ovos de serpente e tecem teias de aranha: quem comer esses ovos morrerá; se a casca se quebrar, de dentro deles sairá uma serpente. As teias que eles tecem não servem para fazer roupa; eles não conseguem se cobrir com o produto de seu trabalho. Suas obras são criminosas, e suas mãos praticam a violência. Seus passos levam para o mal, e eles correm para derramar sangue inocente; seus planos são criminosos, sua estrada é feita de ruína e destruição.

Eles não conhecem os caminhos da paz; não existe o direito em seus passos; fazem para si trilhos tortuosos: quem neles caminha não conhece a paz.

É por isso que o direito está longe de nós e a justiça nunca chega ao nosso alcance. Estávamos esperando luz, e o que veio foram trevas; aguardávamos claridade e, no entanto, caminhamos na escuridão. Como cegos, vamos apalpando a parede, tateando como alguém que não enxerga. Tropeçamos em pleno dia, como se já tivesse escurecido; em pleno vigor, estamos como mortos.

Estamos todos rugindo como ursos, gemendo como pombas. Esperávamos o direito, e nada; esperávamos a salvação, e ela ficou longe.

Sim, nossos atos de rebeldia multiplicaram-se diante de ti, ó Javé; nossos pecados estão depondo contra nós. Sim, nossos atos de rebeldia nos acompanham, reconhecemos as nossas culpas: revoltar-nos, negar a Javé, afastar-nos do nosso Deus, praticar violência e revolta, conceber e planejar a mentira.

Por isso, o direito se retirou e a justiça se manteve longe, porque a verdade tropeçou na praça e a sinceridade não tem acesso; com isso a verdade sumiu, e quem se desvia do mal acaba sendo roubado. Javé viu tudo isso e lhe pareceu mau, pois o direito já não existe mais. Viu que não havia ninguém, espantou-se porque não havia quem fizesse uma intervenção. Então o seu próprio braço lhe trouxe a vitória, e sua própria justiça o sustentou.

Então, desde o ocidente se temerá o nome de Javé, e desde o oriente honrarão a sua glória, pois ele virá como rio impetuoso que é conduzido pelo espírito de Javé. Mas para Sião virá um redentor, a fim de afastar os crimes cometidos contra Jacó – oráculo de Javé. Da minha parte, esta é a minha aliança com eles, diz Javé” (Isaías 59,1-21).

Por: Pe. Edivaldo Pereira dos Santos

Foto: Google

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