Nossa Vida tem sentido! Nossa Morte também!

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A morte não é um assunto que interessa à maioria das pessoas. Aliás, temos pouca familiaridade com essa conversa. A morte só é assunto quando chega uma doença; quando acontece um acidente; quando surge algum perigo; quando ocorre alguma ameaça, roubo, sequestro, chantagem, perseguição, violência…

A morte não é um acontecimento circunstancial, castigo divino ou fracasso humano. A morte é o outro lado da nossa existência, tão verdadeira quanto a vida.

Não falar sobre a morte, ignorá-la ou fazer de conta que ela não existe… não vai diminuir o seu peso e, nem tão pouco, vai fazer a vida ser melhor. Pelo contrário, não pensar sobre a morte reduz as grandes intuições sobre a vida e enche a vida de ilusões.

Mas, atenção! Tratar sobre a morte, não significa falar o tempo todo sobre ela. Não. Tratar sobre a monte é tomar consciência de sua existência, realidade, alcance e projeções. Isso significa que, quando dialogamos a nossa existência, levando em consideração a vida e a morte, formamos uma consciência tal que, vida e morte tem sentido transcendental e, não apenas factual.

O que quer dizer sentido transcendental da vida e da morte?

Quer dizer que viver não é, somente, nascer, crescer, desenvolver-se, gozar a vida e fim. Por outro lado, morrer não é, simplesmente, não viver mais, terminar a vida nesse mundo, ser sepultado e acabou.

Nossa morte tem sentido tanto quanto a nossa vida!

A fé nos ensina a olhar para a obra da Criação e para Cristo morto e ressuscitado, a fim de darmos sentido à vida e à morte.

Vejamos o que diz a Palavra

Eclo 17,1-12. O que diz a Criação?

“Da terra o Senhor criou o homem, e para ela o faz voltar novamente. Concedeu aos homens dias contados e tempo medido, e deu-lhes poder sobre todas as coisas que existem na terra. Revestiu-os com a sua própria força e os criou à sua imagem. Infundiu em todos os seres vivos o temor para com os homens, para que estes dominassem as feras e pássaros. Deu-lhes discernimento, língua, olhos, ouvidos e mente para pensar. Encheu-os de ciência e inteligência, e também mostrou-lhes o bem e o mal. Infundiu o seu temor na consciência deles, para mostrar-lhes a grandeza de suas obras. Eles louvarão o seu nome santo, cantando a grandeza de suas obras. Concedeu aos homens a ciência e lhes entregou como herança a lei da vida. Fez com eles uma aliança eterna e deu-lhes a conhecer suas sentenças. Os olhos dos homens contemplaram a grandeza da glória de Deus, e seus ouvidos ouviram a majestade de sua voz. E disse a eles: ‘Cuidado para não cometer injustiça!’ E ordenou que cada um se preocupasse com o próximo.”

1 Cor 15,12-14.17-19. O que diz a fé?

“Ora, se nós pregamos que Cristo ressuscitou dos mortos, como é que alguns de vocês dizem que não há ressurreição dos mortos? Se não há ressurreição dos mortos, então Cristo também não ressuscitou; e se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vazia e também é vazia a fé que vocês têm. E se Cristo não ressuscitou, a fé que vocês têm é ilusória e vocês ainda estão nos seus pecados. E desse modo, aqueles que morreram em Cristo estão perdidos. Se a nossa esperança em Cristo é somente para esta vida, nós somos os mais infelizes de todos os homens.

Romanos 14,7-9. O que diz nossa existência?

“Porque nenhum de vocês vive para si mesmo, e ninguém morre para si mesmo. Se vivemos, é para o Senhor que vivemos; se morremos, é para o Senhor que morremos. Quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor. Cristo morreu e voltou à vida para ser o Senhor dos mortos e dos vivos.”

Hebreus 12,1-3. Olhemos para Cristo.

“Portanto, estamos rodeados dessa grande nuvem de testemunhas. Deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que se agarra em nós. Corramos com perseverança na corrida, mantendo os olhos fixos em Jesus, autor e consumador da fé. Em troca da alegria que lhe era proposta, ele se submeteu à cruz, desprezando a vergonha, e se assentou à direita do trono de Deus. Para que vocês não se cansem e não percam o ânimo, pensem atentamente em Jesus, que suportou contra si tão grande hostilidade por parte dos pecadores.”

Pe. Edivaldo Pereira dos Santos

 

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