Estamos no mês de maio e, de um modo geral, este mês é devocionalmente voltado a Maria, a mãe de Jesus; de tal forma que maio é lembrado como o mês mariano.
Para os católicos, Maria é guardada e celebrada dentro da mais alta consideração. A veneração a Maria é tão grande que chega a ser causa de muitos abusos e desvios da parte de alguns católicos e de muitas incompreensões e combates da parte de muitos não católicos.
Deixando um pouco de lado os exageros e as incompreensões, quem, afinal de contas é Maria? Quem é esta mulher?
Maria é descendente de Eva que vai esmagar a cabeça da serpente.
“Eu porei inimizade entre você e a mulher, entre a descendência de você e os descendentes dela. Estes vão lhe esmagar a cabeça, e você ferirá o calcanhar deles” (Gn 3,15).
Maria é a virgem profetizada pelo profeta Isaías.
“Pois saibam que Javé lhes dará um sinal: A virgem concebeu e dará à luz um filho, e o chamará pelo nome de Emanuel. Ele vai comer coalhada e mel, até que aprenda a rejeitar o mal e escolher o bem” (Is 7,14-15).
Maria é a escolhida, a cheia de graça e mãe do Filho Unigênito de Deus.
“No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia chamada Nazaré. Foi a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José, que era descendente de Davi. E o nome da virgem era Maria. O anjo entrou onde ela estava, e disse: ‘Alegre-se, cheia de graça! O Senhor está com você!’ Ouvindo isso, Maria ficou preocupada, e perguntava a si mesma o que a saudação queria dizer. O anjo disse: ‘Não tenha medo, Maria, porque você encontrou graça diante de Deus. Eis que você vai ficar grávida, terá um filho, e dará a ele o nome de Jesus. Ele será grande, e será chamado Filho do Altíssimo’” (Lc 1,26-32).
Maria é mulher por meio da qual nos tornamos herdeiros de Deus
“Quando, porém, chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho. Ele nasceu de uma mulher, submetido à Lei para resgatar aqueles que estavam submetidos à Lei, a fim de que fôssemos adotados como filhos. A prova de que vocês são filhos é o fato de que Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho que clama: Abba, Pai!” (Gl 4,4-6).
Maria e aquela intercessora atenta que ensina a fazer o que ‘ele mandar’ –
“No terceiro dia, houve uma festa de casamento em Caná da Galiléia, e a mãe de Jesus estava aí. Jesus também tinha sido convidado para essa festa de casamento, junto com seus discípulos. Faltou vinho e a mãe de Jesus lhe disse: ‘Eles não têm mais vinho!’ Jesus respondeu: ‘Mulher, que existe entre nós? Minha hora ainda não chegou.’ A mãe de Jesus disse aos que estavam servindo: ‘Façam o que ele mandar’” (Jo 2,1-5).
Maria é a mãe e discípula fiel aos pés da cruz feita nossa mãe
“A mãe de Jesus, a irmã da mãe dele, Maria de Cléofas, e Maria Madalena estavam junto à cruz. Jesus viu a mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava. Então disse à mãe: ‘Mulher, eis aí o seu filho.’ Depois disse ao discípulo: ‘Eis aí a sua mãe.’ E dessa hora em diante, o discípulo a recebeu em sua casa” (Jo 19,25-27).
Maria é a mulher da oração no cenáculo
“Os apóstolos voltaram para Jerusalém… Entraram na cidade e subiram para a sala de cima, onde costumavam hospedar-se. Aí estavam Pedro e João, Tiago e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão Zelota e Judas, filho de Tiago. Todos eles tinham os mesmos sentimentos e eram assíduos na oração, junto com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus” (At 1,12-14).
Maria é, simplesmente, a nossa Senhora de tantos nomes e títulos porque é a mãe de Deus e nossa mãe!
Por: Pe. Edivaldo Pereira dos Santos
Foto: Google