EXULTEM NA PRESENÇA DO SENHOR, POIS ELE VEM!

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A liturgia é uma grande escola de espiritualidade, é a alma da Igreja e o alimento para a fé porque permite celebrar as ações e presença de Deus na história. Sem liturgia a história é, apenas, ciência humana que estuda o desenvolvimento do homem no tempo; que analisa os processos históricos, personagens e fatos para poder compreender um determinado período histórico, cultura ou civilização.

A compreensão geral, sobre a história e seus processos, como já disse, baseia-se em personagens e fatos, numa determinada época e em meio a circunstâncias muito precisas. É assim que a ciência se preocupa com a história e a interpreta.

O dia-a-dia do ‘comum dos mortais’, longe dos livros, das pesquisas, das hipóteses e da ciência, mostra uma compreensão de história bem localizada no aqui-e-agora, baseada nas dores e alegrias daquele momento; nas derrotas e glórias daquela hora; nas desconfianças e segurança daquele instante; nos anseios e esperança daquele tempo. É uma compreensão de história muito curta e, as vezes, sem perspectivas. A tal ponto que, ao invés de uma postura de luta, de escolha, de decisão, de abertura e compromisso diante da vida, vê-se, ao contrário, as pessoas entregues ao pessimismo derrotista que pensa a vida como um beco sem saída; que não acredita em solução para os males; que não se interessa pela união dos esforços; que não vê melhora em nada…

A fé ensina a ver a história com outros olhos e ajuda a corrigir qualquer distorção sobre o que devemos fazer e esperar. De fato, não existem duas ou mais histórias. São as interpretações que são múltiplas. Na verdade existe uma só história, a História da Salvação, na qual nós vivemos, nos movemos e somos guiados por Deus, para um ponto bem definido: o Reino de Deus.

A fé nos ajuda a manter os pés na corrida da vida, com os olhos fixos em Jesus (Hb 12,2). E, para não nos tornarmos um peso para ninguém (1Ts 3,8) e, nem tão pouco, dados à injustiça (Ml 3,19), somos chamados a permanecer firmes. Porque, é permanecendo firmes que ganhamos a vida (Lc 21,19).

O Livro do Profeta Malaquias, oferece-nos questionamentos importantes sobre a vida na fé e iluminações importantes de como manter-se na perspectiva da história da salvação.

Ml 1,2.6-8: “Javé diz: ‘Eu amo vocês’. E vocês perguntam: ‘De que jeito nos amas?’ Um filho honra o pai e um escravo honra o seu senhor. Se eu sou pai, onde está a honra que me é devida? Se eu sou senhor, onde está o respeito que me é devido? (…)

Ml 3,6-12: “Eu sou Javé, e não mudo. Vocês, ao contrário, filhos de Jacó, vocês não se definem. Desde o tempo de seus antepassados, vocês se afastam dos meus estatutos e não guardam os meus decretos. Voltem para mim, que eu também voltarei para vocês! – diz Javé dos exércitos.”

Ml 3,13-18: “Vocês usaram palavras duras contra mim – diz Javé. Vocês perguntam: ‘O que é que foi que falamos contra ti?’ Vocês disseram: ‘É inútil servir a Deus. Que proveito a gente tira em guardar os mandamentos dele ou andar vestindo luto frente a Javé dos exércitos? Esses, diz Javé dos exércitos – quando eu resolver agir, serão a minha propriedade particular. Então vocês hão de se converter e verão a diferença que existe entre o justo e o ímpio, entre um que serve a Deus, e outro que não lhe serve.”

Ml 3,1-5: “Vejam! Estou mandando o meu mensageiro para preparar o caminho à minha frente. De repente, vai chegar ao seu Templo o Senhor que vocês procuram, o mensageiro da Aliança que vocês desejam. Olhem! Ele vem!”

Ml 3,19-24: “Vejam! O Dia está para chegar, ardente como forno. Então os soberbos e todos os que cometem injustiça serão como palha. Quando chegar o Dia, eles serão incendiados – diz Javé dos exércitos. E deles não vão sobrar nem raízes nem ramos. Mas para vocês que temem a Javé brilhará o sol da justiça, que cura com seus raios. E vocês todos poderão sair pulando livres, como saem os bezerros do curral.”

 

Por: Pe. Edivaldo Pereira dos Santos

Foto: Google

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