Dom Edilson Soares Nobre
01/04/2017
Nascido aos nove de maio de 1965, em Touros – RN – Brasil;
Filiação: José Soares Gabriel e Maria Odete Nobre Soares;
Batizado: 26 de dezembro de 1965 em Touros;
Residiu em Bebida Velha, distrito de Pureza de 1965 a 1971;
Residiu em Catolé, hoje município de Rio do Fogo de 1971 a 1972;
Residiu em João Câmara de 1972 a 1984, quando ingressou no Seminário de São Pedro;
Fez a primeira eucaristia dia 08 de dezembro de 1974 em João Câmara;
Crismado dia 25 de novembro de 1984, na então Catedral da Apresentação, pelo então Arcebispo Dom Nivaldo Monte;
Ingresso no Seminário de São Pedro no ano de 1984;
Cursou filosofia no Seminário de São Pedro e na UFRN nos anos de 1985 e 1986;
Cursou Teologia no Seminário de São Pedro nos anos de 1987 a 1990;
Ordenado diácono dia 19 de agosto de 1990 em João Câmara, pelas mãos do então Bispo Auxiliar Dom Antônio Soares Costa;
Ordenado presbítero dia 06 de abril de 1991, na Catedral Metropolitana de Natal, pelo então Arcebispo Dom Alair Vilar Fernandes de Melo;
Curso Superior Sequencial de complementação de estudos em Gestão Eclesial na Universidade Potiguar em 2001;
Cursou bacharelado em Comunicação Social na Universidade Pontifícia Salesiana, em Roma, nos anos 2005 a 2007.
Atividades
Vigário Paroquial de São Paulo Apóstolo em São Paulo do Potengi – 1991 e 1992;
Pároco de Lajes (Paróquia de Nossa Senhora de Conceição) – julho de 1992 a fevereiro de 1998;
Administrador Paroquial de São Paulo Apóstolo em Pedro Avelino (abril de 1996 a fevereiro de 1998);
Pároco de Macau (Paróquia de Nossa Senhora de Conceição) – fevereiro de 1998 a julho de 2005;
Administrador Paroquial de São João Batista em Pendências – 2000 e 2001;
Foi representante do clero na Comissão Regional de Presbíteros e Coordenador da Pastoral Presbiteral nos anos 2000 a 2005;
Foi vigário cooperador da Paróquia de São João Maria Vianney, em Roma nos anos 2006 e 2007;
Administrador paroquial de Nova Cruz (Paróquia da Imaculada Conceição) – janeiro de 2008 a abril de 2011;
Pároco de Nova Cruz – abril de 2011 a junho de 2012;
Foi Vigário Episcopal para o Clero nos anos 2009 a 2011;
Foi Assistente Eclesiástico da Pastoral da Comunicação de 2008 a 2011;
Foi Vigário Geral da Arquidiocese de Natal desde 2012;
Foi Coordenador do Setor Comunicação da Arquidiocese desde 2012;
Foi membro do Colégio de Consultores da Arquidiocese de Natal;
Foi membro do Conselho Presbiteral da Arquidiocese de Natal;
Foi membro do Conselho de Assuntos Econômicos e Administrativos da Arquidiocese de Natal;
Foi Pároco da Paróquia de Sant’Ana, em Capim Macio, Natal-RN de fevereiro de 2019 a março de 2017;
Foi nomeado Bispo pelo Santo Padre o Papa Francisco, dia 11 de janeiro de 2017;
Foi ordenado Bispo na Catedral Metropolitana de Natal, dia 20 de março de 2017;
Foi empossado canonicamente na Diocese de Oeiras-PI dia 01 de abril de 2017.
Atualmente, é o Bispo Referencial da Comunicação no Regional Nordeste 4 que abrange todo o território do Piauí.
Na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), integra a Comissão Episcopal de Pastoral para a Comunicação.
“Em tudo a caridade”. Este é o lema episcopal que serve de inspiração e de motivação para o exercício do ministério episcopal de Dom Edilson Sores Nobre.
Explicação do Brasão
Brasão Episcopal – É um emblema utilizado pela Igreja Católica para identificar cada bispo, suas inspirações pessoais, os aspectos de sua espiritualidade em seu modo de Evangelizar.
Chapéu Prelatício – Envolvendo o escudo episcopal fica o chapéu do peregrino (galero), emblema de todos os prelados e sacerdotes do rito latino da Igreja Católica Romana por mais de mil anos. Para o bispo, o chapéu do peregrino é sempre verde escuro.
O chapéu e os bordões (Fiochi) – Para o bispo há seis borlas suspensas em ambos os lados do chapéu em estilo piramidal – representam a Igreja e a missão apostólica do Bispo como sucessor dos apóstolos, em comunhão hierárquica com o sucessor de Pedro e o colégio episcopal. A luz que se propaga de cada elemento do bordão indica a continuidade e a ação do Espírito que anima a sua Igreja.
A Cruz e o Báculo Justapostos indica a configuração a Cristo, Bom Pastor, que anima o seu eleito para que esse possa animar o povo a ele confiado, com o seu múnus de ensinar, santificar e governar.
No Escudo estão colocados alguns símbolos que ilustram o programa de vida e de evangelização do Bispo.
O Escudo de Dom Edilson está dividido em três partes e evidenciado em duas cores: vermelho e azul. .As três partes remetem à Santíssima Trindade, fonte e razão da missão episcopal e da Igreja.
Campo Vermelho – Sinal de comunhão – Uma das características do Dom Edilson é o seu interesse em estar sempre junto e em comunhão com todos os que formam o corpo eclesial.
Campo Azul – Lembra o infinito, o nosso destino, o ponto de chegada para onde todos nós peregrinos caminhamos.
Pelicano – Uma clássica representação heráldica de abnegação, pois ele esta em cima do ninho abrindo seu peito e dando aos filhotes seu próprio sangue para alimentá-los.
O Cálice – O cálice, por si já comunica – A eucaristia é a fonte e o ápice na vida de um cristão. Não pode faltar, portanto, a um sucessor dos Apóstolos a espiritualidade eucarística, pois foi exatamente a estes que Jesus, na última Ceia, deu o mandado “Façam isto em memória de mim”.
Símbolo Mariano – Representa a presença de Nossa Senhora na vida da Igreja. O Papa Francisco nos lembra que “Maria vela por todos e cada um de nós, como mãe e com uma grande ternura, misericórdia e amor, e sempre nos incentiva a sentir seu olhar amável”. Dom Edilson sempre experimentou esta presença materna de nossa Senhora em sua vida. Nas Paróquias que ele foi pároco, três delas têm a Imaculada Conceição como padroeira e ele tem provado em todas, a graça da sua mediação.
O Lema Episcopal – In Omnes Caritas – Em tudo a Caridade – Inspirado na Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios, capítulo 13, Dom Edilson tomou estas palavras como motivação para o seu ministério episcopal. Qualquer ação desempenhada na vida de um cristão (falar a língua dos homens e dos anjos, a profecia, distribuir os bens), se não for movida pela caridade, ela perde a riqueza do seu significado. Diz a Carta: “A caridade é paciente, a caridade é prestativa, não é invejosa, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade jamais passará” (I Cor 13, 4-8).
Faixa Cor Prata – O Lema encontra-se na faixa de cor Prata que é sinal de fraternidade. É com espírito fraterno que Dom Edilson pretende exercer o seu ministério episcopal.