CONFIANÇA PARA A SEGURANÇA E A MATURIDADE

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Confiança tem como pressuposto o amor. Confiança é mais do que uma atitude: é um princípio norteador que serve de base à fé e as vezes se confunde com ela. Confiar não é dar um salto no escuro: confiar é dar um passo para dentro do amor, de suas exigências e conseqüências. É nas bases da confiança que se alcança a segurança e se chega à maturidade humana.

Buscando as luzes da Sagrada Escritura, encontramos a base forte da confiança: a fé em Deus e no seu amor, expresso em Jesus Cristo, nosso Senhor! A carta aos Hebreus nos capítulos 3 e 4 nos oferece um aprofundamento a esse respeito

Jesus é fiel ao Pai (Hb 3,1-6)

“Por isso, irmãos santos, vocês participam de um chamado que vem do céu; por isso, fixem bem a mente em Jesus, o apóstolo e sumo sacerdote da fé que nós professamos. Ele foi fiel a Deus, que lhe confiou esse cargo, como também Moisés estava encarregado de toda a casa de Deus. Na verdade, a glória que corresponde a Jesus é muito maior que a glória de Moisés, pois não há comparação entre a casa e aquele que a constrói. Cada casa tem o seu construtor; mas é Deus quem constrói tudo. Sabemos que Moisés foi fiel em tudo o que se refere à casa de Deus, mas agiu como servidor, para testemunhar aquilo que devia ser anunciado mais tarde. Mas o caso de Cristo é diferente: ele veio como filho, e a ele pertence a casa. E a casa de Cristo somos nós, se conservamos a firmeza da esperança, que é o nosso orgulho.”

Fidelidade e Fé em Jesus (Hb 3,7-11)

“Por isso, escutemos o que diz o Espírito Santo: ‘Hoje, se vocês ouvem a voz dele, não fiquem de coração endurecido como no dia da revolta, no dia da tentação no deserto. Ali os pais de vocês me tentaram, pondo-me à prova, embora já tivessem visto as minhas obras durante quarenta anos. Por isso, aquela geração me desgostou, e eu disse: ‘Eles têm sempre o coração transviado, não conheceram os meus caminhos. Por isso, eu jurei na minha ira: Jamais entrarão no meu descanso.’ ”

Edifício da confiança, apoiado na fé (Hb 3,12-19)

“Portanto, irmãos, tenham cuidado para que não haja entre vocês nenhum homem de coração perverso e sem fé, que se afaste do Deus vivo. Animem-se uns aos outros a cada dia, enquanto dura a proclamação desse hoje, a fim de que ninguém de vocês se endureça, enganado pelo pecado. De fato, nós nos tornamos participantes de Cristo, contanto que mantenhamos firme até o fim a confiança que tivemos desde o início. Quando se diz: ‘Hoje, se vocês ouvem a voz dele, não fiquem de coração endurecido como no dia da revolta’, quais foram aqueles que se revoltaram depois de ter ouvido a sua voz? Não foram todos aqueles que tinham saído do Egito graças a Moisés? E quais foram aqueles de quem Deus se desgostou por quarenta anos? Não foram aqueles que tinham pecado, e cujos cadáveres caíram no deserto? E para quem foi que Deus jurou que não entrariam no seu descanso? Para aqueles que não tinham acreditado. Vemos assim que eles não puderam entrar aí, por causa da sua falta de fé.

Confiança como opção (Hb 4,1-5)

“Por isso, tenhamos cuidado enquanto nos é oferecida a oportunidade para entrar no descanso de Deus. Não aconteça que alguém de vocês fique para trás! Nós também recebemos como eles uma boa notícia. Mas a mensagem que eles ouviram, de nada lhes adiantou, pois não permaneceram unidos na fé com aqueles que tinham ouvido. Nós, porque acreditamos, podemos entrar nesse descanso, conforme Deus disse: ‘Por isso, eu jurei na minha ira: jamais entrarão no meu descanso’. Aqui se trata do descanso de Deus, depois que realizou as suas obras no princípio do mundo. Em algum lugar, a Escritura diz a respeito do sétimo dia: ‘E no sétimo dia Deus descansou de todas as suas obras’. E, de novo, em nosso texto: ‘Jamais entrarão no meu descanso’.”

Por: Pe. Edivaldo Pereira dos santos

Foto: Google

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