A assunção de Maria é profecia da subida da Igreja

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Nós não somos deste mundo; não pertencemos a ele. O nosso lugar é o céu, como Lembra São Paulo:

“Nós sabemos: quando a nossa morada terrestre, a nossa tenda, for desfeita, receberemos de Deus uma habitação no céu, uma casa eterna não construída por mãos humanas. Por isso, suspiramos neste nosso estado, desejosos de revestir o nosso corpo celeste…” (2Cor 5,1-2).

Depois, Paulo assevera:

“Se vocês foram ressuscitados com Cristo, procurem as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Pensem nas coisas do alto, e não nas coisas da terra. Vocês estão mortos, e a vida de vocês está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo se manifestar, ele que é a nossa vida, então vocês também se manifestarão com ele na glória” (Cl 3,1-4).

A Igreja celebra a Assunção de Nossa Senhora!

A assunção de Nossa Senhora, aos céus, é imagem profética da Igreja em subida.

“Maria colabora com o mistério da redenção associando-se a seu Filho (LG 56). Sua assunção é figura do que acontecerá com todos os seguidores de Jesus, ou seja, com a Igreja, no fim dos tempos. Porque Maria não é apenas a imagem (o reflexo), mas também a imagem típica (o protótipo) da Igreja, esta deve ser o que Maria é. E enquanto peregrina neste mundo, a Igreja tem Maria como um sinal “até que chegue o Dia do Senhor” (LG 68.

Mas, o que é mesmo a Assunção?

É uma verdade de fé proclamada por um dogma da Igreja que, reza que Maria foi Elevada ao Céu de corpo e alma.

“Este é o último – mais recente – dos quatro dogmas marianos, proclamado pelo Papa Pio XII, no dia 1º de novembro de 1950, festa de Todos os Santos. Esta verdade de fé só tem sentido considerada como conseqüência lógica da maternidade divina de Maria. Maria é uma criatura de Deus Criador, por isso mesmo teve um início e um final de vida na terra. No início, temos sua concepção imaculada, em previsão de sua maternidade divina. No final, temos sua assunção gloriosa, como coroamento de uma vida humana vivida sem pecado, “cheia de graça” (Lc 1,28), íntegra no corpo e na alma, inteiramente consagrada à missão para a qual Deus a escolhera.

Na curta fórmula usada pelo Papa Pio XII para proclamar o dogma da Assunção de Maria que, vem dentro da constituição apostólica “Munificentissimus Deus”, são explicitamente citados os outros dogmas marianos: a conceição imaculada, a maternidade divina e a virgindade perpétua. A solene fórmula é esta: ‘Pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial’. No texto da constituição, o Papa acentua “a maravilhosa harmonia existente entre os privilégios concedidos por Deus àquela que o mesmo Deus quis associar ao nosso Redentor” (Frei Clarêncio Neotti, OFM).

Toda a vida de Maria é marcada pela humildade. Ela é a serva humilde que Deus elevou; ela é a pobre que Deus enriqueceu; ela é a menina que Deus fez Senhora; ela é o sacrário vivo do Cristo.

Na visitação, profeticamente, Isabel se refere a Maria com ‘títulos de Assunção’, naquilo que ficou sendo uma das partes da Ave Maria: “Você é bendita entre as mulheres, e é bendito o fruto do seu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar? Logo que a sua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança saltou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu” (Lc 1,42-45).

Com Maria, toda a Igreja ensaia a sua subida aos céus!

Por: Pe. Edivaldo Pereira dos Santos

Foto: Google

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