A alegria do Reino de Deus

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A alegria é a força de uma pessoa. Mas, se for para ter alegria tem que ser verdadeira. Por que uma falsa alegria é pior que a mais dramática tristeza.

A alegria verdadeira onde está? Como encontrá-la? A alegria verdadeira está onde se encontra a felicidade. Mas, onde está a felicidade?

Na Primeira Aliança, encontramos o Coélet, rei de Israel, em Jerusalém que, em suas buscas, coloca-se diante das inquietações quanto a felicidade e encontra uma grande iluminação.

Viver o momento presente

“Que proveito o trabalhador tira de sua fadiga? Observei a tarefa que Deus entregou aos homens, para com ela se ocuparem: tudo o que ele fez é apropriado para cada tempo. Também colocou o senso da eternidade no coração do homem, mas sem que o homem possa compreender a obra que Deus realiza do começo até o fim. Então compreendi que não existe para o homem nada melhor do que se alegrar e agir bem durante a vida. E compreendi também que é dom de Deus que o homem possa comer e beber, desfrutando do produto de todo o seu trabalho. Compreendi que tudo o que Deus fez dura para sempre. A isso nada se pode acrescentar, e disso nada se pode tirar” (Ecle 3,9-15).

O Salmista, no Sl 84(83), reza a sua alegria em frequentar as moradas de Deus:

“Como são desejáveis as tuas moradas, Javé dos Exércitos! Minha alma suspira e desfalece pelos átrios de Javé. Meu coração e minha carne exultam pelo Deus vivo. Até o pássaro encontrou uma casa, e a andorinha, um ninho, onde põe seus filhotes: os teus altares, Javé dos Exércitos, meu rei e meu Deus! Felizes os que habitam em tua casa: eles te louvam sem cessar. Felizes os que encontram em ti a sua força ao preparar sua peregrinação: quando atravessam vales áridos, eles os transformam em oásis, como se a primeira chuva os cobrisse de bênção. Eles caminham de fortaleza em fortaleza até verem Deus em Sião. Javé, Deus dos Exércitos, ouve a minha súplica, dá ouvidos, ó Deus de Jacó. Vê o nosso escudo, ó Deus, olha a face do teu ungido. Sim, mais vale um dia em teus átrios, do que milhares em minha casa. Prefiro o umbral da casa de Deus do que habitar na tenda dos injustos.”

Na Segunda Aliança, são as afirmações sobre o Reino de Deus que garantem o sentido da vida e a felicidade.

É da boca do Anjo Gabriel que Maria ouve a saudação que a insere na Alegria do Reino: “Alegre-se, cheia de graça! O Senhor está com você! (…) Eis que você vai ficar grávida, terá um filho, e dará a ele o nome de Jesus. Ele será grande, e será chamado Filho do Altíssimo. E o Senhor dará a ele o trono de seu Pai Davi, e ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó. E o seu reino não terá fim” (Lc 1,28.31-33).

No Sermão da Montanha Jesus expõe seu projeto de felicidade que exige uma boa dose de conversão: “Felizes os aflitos… os mansos… os que têm fome e sede de justiça… os que são misericordiosos… os puros de coração… os que promovem a paz… os que são perseguidos por causa da justiça… se forem insultados e perseguidos, e se disserem todo tipo de calúnia contra vocês, por causa de mim….” (Mt 5,3-11)

São Paulo, diante de suas descobertas, conclui que a verdadeira alegria e felicidade está em Deus e, por isso assevera: “Fiquem sempre alegres no Senhor! Repito: fiquem alegres! Que a bondade de vocês seja notada por todos. O Senhor está próximo. Não se inquietem com nada” (Fl 4,4-6).

De acordo com a fé, a verdadeira alegria é a Alegria do Reino de Deus, porque não é uma alegria circunstancial e passageira. A alegria do Reino de Deus é verdadeira no tempo presente, como fonte do encontro com Deus, mas, sua plenitude aponta para a vida eterna. Fora do Reino de Deus tudo é fugaz como corrida atrás do vento.

E, para você, onde está a alegria verdadeira? Ela existe?

 

Por: Pe. Edivaldo Pereira dos Santos

Foto: Google

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