A Solene Vigília Pascal, tem início às 20h, fora da igreja no patamar da Catedral, com a fogueira acesa e os fiéis trazendo velas nas mãos. O momento começa com Círio Pascal, sendo apresentado a Dom Edilson, que vai colocando os cravos e dizendo as palavras sobre a eternidade de Cristo, e depois todos acendem suas velas no Círio.

A Celebração acontece no sábado à noite, pois durante o dia a igreja permaneceu fechada e em silêncio.
É uma vigília em honra ao Senhor, de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho( Lc 12, 35-36), tenham acesas as lâmpadas, como os que aguardam seu Senhor chegar, para que os encontre em vigília e os convide a sentar à sua mesa.

Em seguida a procissão com o Círio. As luzes da igreja são apagadas. Os fiéis entram com as velas acesas. O Círio, que representa o Cristo Ressuscitado, a coluna de fogo e de luz que nos guia pelas trevas e nos indica o caminho à terra prometida, avança em procissão

O povo permanece em pé, com as velas acesas. Dom Edilson incensa o Círio Pascal. Em seguida, a Páscoa é proclamada. Esse hino de louvor, em primeiro lugar, anuncia a todos a alegria da Páscoa, a alegria do céu, da terra, da Igreja, da assembleia dos cristãos. Terminada a proclamação, apagam-se as velas.

Nesta noite, a comunidade cristã se detém mais que o usual na proclamação da Palavra. As leituras da vigília tem uma coerência e um ritmo entre elas.

Segue com o canto de Aleluia e o Evangelho que trata da Ressurreição de Cristo, que com sua morte, Ele destruiu o pecado, dando-nos a esperança da ressurreição. Mesmo celebrada antes da meia noite, ela é a Missa Pascal do domingo da Ressurreição.

A Celebração seguiu com o Batismo dos catecúmenos: jovens, que haviam sido preparados para esse momento. Significando assim o vínculo com o Cristo Ressuscitado.

Por: Dalva Carvalho