Deus é luz e ilumina

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O que seria do dia se não fosse o sol? O que seria do sol se não fosse sua luz? O que seria da luz se não fosse capaz de iluminar?

Se queremos luz, precisamos ligar o interruptor, acender o farolete, trocar a lâmpada, riscar o fósforo, pôr azeite na lamparina… pagar a conta de energia!

Se queremos uma vida de luz, precisamos pedir a Deus que ele repita sobre nós as mesmas palavras que disse na criação: “‘Que exista a luz!’ E a luz começou a existir. Deus viu que a luz era boa. E Deus separou a luz das trevas: luz Deus chamou ‘dia’, e às trevas chamou ‘noite’” (Gn 1,3-5).

Não há razão para viver ou permanecer nas trevas. A vida de luz é uma necessidade e deve se tornar uma opção diária de cada um de nós, como poder de uma nova visão porque “A lâmpada do corpo é o olho. Se o olho é sadio, o corpo inteiro fica iluminado. Se o olho está doente, o corpo inteiro fica na escuridão. Assim, se a luz que existe em você é escuridão, como será grande a escuridão!” (Mt 6,22-23).

Deus é luz e seu projeto de vida e salvação é projeto de luz. “Ele não poupou seu próprio filho, mas o entregou por todos nós” (Rm 8,32).

Jesus é luz e luz verdadeira, totalmente estranha às trevas. Sabemos, portanto, que “toda nossa vida tem de ser iluminada pelos raios da verdadeira luz. Os raios do sol da justiça são as virtudes que dele emanam para iluminar-nos” (São Gregório de Nissa, séc. IV) “para que rejeitemos as obras das trevas e vivamos honestamente como em pleno dia” (Rm 13,13).

Na verdade, “os que temem ao Senhor encontram a justiça, e suas ações justas brilham como luz” (Eclo 32,16). Por isso, a certeza que deve nos acompanhar é de que não temos luz própria; como a lua só brilha pela luz do sol, nós brilhamos pela luz de Cristo. Porque o que era profecia se tornou realidade: “o povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; e uma luz brilhou para os que viviam na região escura da morte” (Mt 4,16).

Necessário é, portanto, que nos assumamos pessoas de luz, para que nossas ações correspondam à luz que somos e à missão da luz: “Vocês são a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lâmpada para colocá-la debaixo de uma vasilha, e sim para colocá-la no candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa. Assim também: que a luz de vocês brilhe diante dos homens, para que eles vejam as boas obras que vocês fazem, e louvem o Pai de vocês que está no céu” (Mt 5,14-16).

Por causa do pecado, até parece impossível que consigamos produzir algo que corresponda à luz. De fato, o pecado deixa em nós o veneno do fracasso, da destruição, do medo, da insegurança… que não nos permite levantar a cabeça e seguir em frente. Embora sejamos pecadores, não podemos permanecer no pecado. “Deus é luz e nele não há trevas”. “Se caminhamos na luz, como Deus está na luz, estamos em comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, o filho de Deus, nos purifica de todo pecado” (1Jo 1,5.7).

No fim das contas, tudo depende de como estamos vivendo, o que nós esperamos, em que nós acreditamos e aonde queremos chegar. Porque “o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. Quem pratica o mal, tem ódio da luz, e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam desmascaradas. Mas, quem age conforme a verdade, se aproxima da luz, para que suas ações sejam vistas, porque são feitas como Deus quer” (Jo 3,19-21).

“Enquanto vocês têm a luz, acreditem na luz, para que vocês se tornem filhos da luz” (Jo 12,36).

“Eu sou a luz do mundo! (Diz o Senhor). Quem me segue não andará nas trevas, mas possuirá a luz da vida” (Jo 8,12).

Eu creio numa vida feita de luz!

 

Por: Pe. Edivaldo Pereira dos Santos

Foto: Google

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